"O Greenpeace aportou no Polo Sul com a maior das boas intenções. Foi pegando pingüim por pingüim e colocando um ponto eletrônico para monitoramento. Um computador fantástico e com um programa bem preparado, ligado em um navio experimental, não só avaliava os dados de todos os pingüins como os colocava em tela, segundo qualquer aviso de perigo.
O objetivo do trabalho era proteger, estudar e, a partir dos dados obtidos, proteger mais ainda.
Todavia, logo os pesquisadores perceberam que os pingüins estavam incomodados com o ponto eletrônico grudado neles. Estudaram, avaliaram, observaram e, então, notaram que o problema não era outra coisa senão de estética. Os pingüins não gostavam do negócio preso no corpo deles por uma razão visual.
Os pesquisadores trocaram os aparelhos por ponto ainda menores. Mas o incômodo continuou. Eles fizeram de tudo, e nada dos bichos aceitarem o ponto eletrônico sem reclamar. Foi então que um dos pesquisadores resolveu colocar pontos coloridos e de formas variadas, nos pingüins. Criaram milhares de formas em cores diferentes e, assim, começaram a colocar aquilo nos pingüins. Os bichos aceitaram na boa. O problema dos pingüins era só um: eles odiavam a uniformidade."
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