"Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz..."

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que se ver não é aquilo que é ou não é, é o que eles querem que seja.





"Não dividir o Panetone é feio meu filho" já bem dizia Papai Noel.

Todos sabem (e para quem não sabe, em verdade fingi não saber) que o esquema político já foi feito para não funcionar ou para ser mais cristalino, construído para funcionar do mesmo jeito que foi e sempre será, de um lado com os muitos interesses privados sendo causa de todo o processo, pelo outro a troca de favores que é a ferramenta mais eficaz para estabelecer uma carreira política promissora. O que chega pelas notícias, publicando toda a sujeira e roubalheira de todo o sistema, é sim a nossa realidade. Mas de uma forma distorcida, análoga aos carregamentos de drogas e armas que ultrapassam as fronteiras para o Brasil. A cada 10 caminhões, a Policia Federal captura 2, uma destinada à velha e pura "Merchandising", isso para a sociedade pensar que estão trabalhando direito, e a outra só ocorre mesmo pela falta de suborno, e é justamente pela quebra de favores (aquele velho "pé de meia" recíproco) que existem carregamentos que são presos, como dizia um garotinho que cuidada de carro no estacionamento de um super mercado do meu bairro tempos atrás "vê meu lado que eu vejo o seu". E é por causa do "venha a nós ao vosso reino nada" que muitas vezes os casos vem à tona. Isso é mau? necessariamente não. Todos devem ficar cientes que por detrás daquela informação positiva tem um lado maquiado e lucrativo, se todos roubam, não posso afirmar, mas que todos estão no mesmo jogo, isso é fato. Pois é da essência da política todas essas manobras, ela se adapta a cada situação nova, sem esquecer sua verdadeira origem, uma forma de egoísmo e interesses individuais que geram cooperações entre eles, com a finalidade de realizar seus interesses privados, pois é necessário para se satisfazer toda essa cooperação entre eles, para que seus próprios interesses sejam perdurados a longo prazo. Veja o caso aqui em Brasília do famoso "PanetoneMen". Em 2006 ele ainda era Deputado Federal (ano em que o vídeo foi gravado), e todos se perguntam, mas por que só em 2009 veio a tona? Será que é para mostrar para o povo que aquele é um sujeito irresponsável e não merece jamais nossa confiança para nos representar? é ai que o povo se engana, são todas cartas do mesmo baralho, sempre para satisfazer interesses privados. Você acredita nos Panetones? não? pois deveria, é a mais pura verdade, e é sim financiado por aquele dinheiro que você vê na gaveta nos vídeos publicados, é confeccionado até em uma padaria no bairro do Cruzeiro Velho aqui em Brasília. Ai bate a dúvida e eu me pergunto- mas então mané, quem é que verdadeiramente financiou o "rango"? Será que foi o governo da época (Durval pertence aos dois)? Por que? Sabendo que o "Men" certamente ganharia disparado as eleições, sem a intervenção do seu governo, porque não ajudar como forma de o extorquir, eis uma conversa bem provável em 2006 "Se eu ajudar a outra candidata, ela levará para o segundo turno, e no segundo turno você perde, mas como eu sou "bonzinho" não vou me meter na disputa e ainda vou disponibilizar a verba para os panetones, como um laço de nossa confiança (está formada a carapuça), mas vê se não esquece do meu depois". Será que poderia ter sido isso mesmo o que aconteceu? É uma opinião, mas o “post” não se resume a isso, a questão é saber se isso é mesmo errado, sendo o certo erradamente considerado hoje, geralmente aquilo aprovado pela maioria da sociedade, que como eu já disse, todos já sabiam que a política é assim mesmo e que tais condutas são intrínsecas da mesma, e pela regra, o acessório segue o principal. Assim, aceitando o principal vem englobado o acessório, e como a sociedade apoia a política, já pode se dizer que faz parte da nossa cultura esse lamaçal. Mas então, serão esses modos de conduta "pilantragens políticas"? "roubalheira descarada"? Não. Infelizmente é o combustível para o carro andar, isso quando é entre eles, quando não é dinheiro privado aplicado nas campanhas políticas, colocando os representantes sempre com um "pé preso" aos poderosos empresários, ou você acha que os empresários (muitos deles sanguessugas desse capitalismo selvagem com mascarás de progressistas sociais) contribuem para as campanhas sem pensar em nada em troca. Sinto muito afirmar, isso não acontece nem no "Fantástico mundo de Bob". Então é assim, e por muito tempo ou até enquanto existir, sempre será assim, agora não vejo diferença em tirar uma pessoa desse tipo para colocar outro da mesma natureza, é o mesmo que trocar um pneu careca por um “step” furado, o risco é o mesmo e a mudança é inútil. Muitos aprovam certos políticos, esquecendo que sua reputação depende sempre da melhor forma de jogar esse jogo sujo, sendo que quem não joga, é colocado pra reserva, ou nem venha a ser escalado.

Se eu apoio o governo atual? Não votei nele e não votaria. Se ele fez um trabalho bom por Brasília? Pode se dizer que o “camarada” deu uma "organizadinhazinha", mas nada comparado a sua agilidade para poder chegar onde chegou. Se ele rouba nosso dinheiro? é bem provável que sim mas talvez não, isso é coisa de político burro, político mais "galachão" ganha em troca de favores, "ninguém viu, então nada existe", mas o invisível ganhou cor, justamente quando viu no Panetone apenas um modo de alimentar seu egoísmo imediato, pois se parasse para pensar perceberia que o egoísmo na política para ser sempre saciado é somente a longo prazo (com aquele ar de cooperação). Foi exactamente pela falta e esquecimento desse único Panetone que a "parada" sujou, se não continuava "tudo com dantes no quartel de Abrantes", e o pior que ainda continua.

PS: Pelo menos uma noticia positiva tirada de todo esse episódio, "DIVIDA SEMPRE SEU PANETONE, POR UM NATAL FELIZ E UM SACO CHEIO DE PRESENTES"

:~) _____

2 comentários:

  1. putz, vc escreve MUITO MAL. Desista disto meu caro, seu ramo não é a escrita...

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  2. Assino em baixo no que você falou nobre Anônimo, a escrita não é meu forte mas estou tentando melhorar, terminei o segundo grau com aquela facilitação do governo Roriz e ainda estou tentando correr contra o tempo para poder me aperfeiçoar, porém minha finalidade não é a escrita, é algo mais adiante.

    Muito obrigado pela visita e por me lembrar o que eu já sabia, um dia prometo que você entenderá o que eu quero dizer.

    Abraços.

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